As exportações do agronegócio brasileiro registraram receita recorde, alcançando a marca de US$82,8 bilhões neste semestre. O valor representa um crescimento de 4,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme dados do Ministério da Agricultura.

A alta de 8% no volume total de exportações e o aumento de 9,4% nas exportações da soja em grão foram os principais responsáveis pelo recorde, de acordo com a pasta.

Saiba mais acessando o portal CNN.

Neste ciclo, o Plano Safra 2023/2024 é dividido em duas bases: agricultura empresarial e agricultura familiar.

Agricultura Empresarial

Para o setor empresarial, o Plano Safra conta com o recurso disponível de R$ 364,22 bilhões para o apoio e financiamento da produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024.

O valor representa um aumento de 27% em comparação ao plano anterior.

Os recursos são destinados para o crédito rural aos produtores que se enquadrem no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores.

Para os produtores encaixados no Pronamp, as taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano. Aos demais produtores, de 12% a.a.

Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., conforme estabelecido pelo programa.

Plano Safra - Volume de Recursos - Finalidades

Plano Safra – Volume de Recursos – Finalidades

 

Plano Safra - Volume de Recursos - Beneficiário

Plano Safra – Volume de Recursos – Beneficiário

Sustentabilidade

Neste ano, o Plano Safra empresarial atua com a intenção de incentivar ações sustentáveis para o agronegócio.

Produtores que estão com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado terão a redução de 0,5 p.p. na taxa de juros de custeio, desde que atendam ao menos uma das seguintes condições:

  • Estejam em Programa de Regularização Ambiental (PRA),
  • Não tenham passivo ambiental;
  • Passíveis de emissão de cota de reserva ambiental.

Além disso, produtores que atuem com práticas agrícolas mais sustentáveis, como uso de bioinsumos ou energia renovável, também terão uma redução de 0,5 p.p.

RenovAgro

O Programa ABC agora é RenovAgro. Por meio dele, é possível financiar práticas sustentáveis, abrangendo o manejo e proteção dos recursos naturais. O programa apoia práticas como agricultura orgânica, recomposição de áreas de preservação permanente e reserva legal, entre outras ações que resultem na diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

Recursos de Investimento por Programa

Recursos de Investimento por Programa

Agricultura Familiar

Para a Agricultura Familiar, os recursos totalizam R$77,7 bilhões. Para a linha de crédito da agricultura familiar (Pronaf) foram disponibilizados R$71,6 bilhões. O restante do recurso é destinado para outras medidas como compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais.

O novo plano reduz a taxa de juros de 5% para 4% ao ano para os produtores de alimentos como: arroz, feijão, mandioca, leite ovos, entre outros.

Outra novidade é o retorno do Programa Mais Alimentos (PAA), a fim de estimular a aquisição de máquinas e implementos agrícolas entre os produtores da agricultura familiar.

Na linha de crédito Pronaf, os juros para máquinas e implementos agrícolas também foram reduzidos, passando de 6% para 5% ao ano.

Também foi criada uma linha de crédito especifica para as mulheres, chamada Pronaf Mulher.

Sendo assim, os recursos do Plano Safra Familiar se dividem da seguinte maneira:

TOTAL: R$ 77,7 bilhões para a safra 2023/2024

Pronaf: R$ 71,6 bilhões

Proagro Mais: 1,9 bilhões

Garantia Safra: R$ 960 milhões

PGPM-bio: R$ 50 milhões

Produtores que atuarem com práticas sustentáveis também recebem incentivos, com juros de 3% ao ano no custeio e 4% para investimentos.

Saiba mais acessando o portal Canal Rural.

 

Levantamento realizado pela FGV Agro mostra que entre 2019 e 2022 o agronegócio passou por forte expansão e desenvolvimento. Fato que reflete no mercado de trabalho. Em 2022, cerca de 13,96 milhões estavam empregadas no agronegócio, cerca de 350 mil novas ocupações em comparação ao ano de 2019, quando existiam 13,62 milhões ocupações.

O crescimento supera o número de empregos de antes da pandemia da covid-19 em 2,5%.

Saiba mais acessando o portal Canal Rural.

A produção do agro brasileiro deve alcançar o maior valor desde que o levantamento começou a ser feito há 34. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2023 deve chegar na marca de R$1,249 trilhão, aumento de 5% em relação ao ano passado. Os dados são do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As lavouras devem gerar a receita de R$887,7 bilhões e a pecuária R$361,9 bilhões.

Saiba mais acessando o portal Canal Rural.

 

O avanço constante das tecnologias leva o mundo a se transformar em ritmo acelerado. E o agronegócio não fica de fora dessas transformações. Pensando nisso, a Embrapa realizou um estudo que levanta as tendências para o futuro do agronegócio dentro de um mundo cada vez mais conectado. A lista faz parte do projeto “Visão do futuro do agro brasileiro”. 

Neste artigo vamos entender os principais pontos do estudo da Embrapa, sintetizando as tendências futuras para o campo, levantadas por meio de estudo e pesquisa.

Sustentabilidade

A maior demanda por bens e serviços evidencia a importância da reflexão sobre as condições de produção do agronegócio, considerando que os recursos necessários para os processos são finitos. Por isso, a sustentabilidade em seus três aspectos (econômico, social e ambiental) deve se fortalecer no campo.

Com um mercado consumidor mais preocupado com o impacto de suas ações de consumo, a produção de modo sustentável, que busque conservar os recursos naturais, deve se tornar modelo. Assim, produtores que aprimorarem seus trabalhos com a adoção de rastreabilidade, apresentando os detalhes do processo produtivo e seus diferenciais, irá sair na frente no mercado.

Além disso, ações para a redução do desperdício de alimentos, condições adequadas de emprego no campo e preferência por matéria prima renovável são características que devem pautar cada vez mais a agricultura.

Adaptação à mudança do clima

Não é novidade que o clima influência diretamente a agricultura. Chuvas no período errado ou secas severas influenciam diretamente nos preços agrícolas. A visão é que o clima siga influenciando nas decisões do agronegócio devido as preocupações com a mudança climática. Um exemplo é o Acordo de Paris, tratado mundial, assinado por 195 países em 2015, que estabelece metas para frear ações que impactem negativamente o clima e preservar o meio ambiente.

Agrodigital

O campo deixou de ser sinônimo de atraso, em contraste com os centros urbanos. A evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) está revolucionando o meio rural e digitalizando os processos do agronegócio. O trabalho segue para que o planejamento, produção, distribuição, armazenamento e comercialização sejam atividades conectadas no digital. Levando a maior rendimento, diminuição dos custos e do impacto ambiental. O desafio do futuro é a inclusão digital neste modelo do produtor com menor recursos técnicos, por meio de incentivos e capacitações.

Intensificação tecnológica e concentração da produção

A tendencia é crescimento das exportações e acesso a novos mercados, junto com a concentração da produção. Além disso, é esperado uma migração rural-urbana, causando esvaziamento do campo, escassez e encarecimento da mão de obra.

Transformação rápida no consumo e na agregação do valor

No mundo digitalizado e com fácil acesso a informação, a forma de consumir mudou. Consumidores possuem mais opções e levam em consideração os valores da empresa em que vai investir seu dinheiro, acompanhando as atitudes e escolhas da empresa mesmo após o consumo do bem ou serviço. No setor de alimentos, produtos saudáveis, a procedência e praticidade são pontos que estão ganhando força na decisão de compra.

Biorrevolução

O avanço no ramo da tecnologia aplicada a ciência biológica se transformou na chamada “biorrevolução” e está no radar de pontos importantes para o futuro do agronegócio. A biotecnologia e recursos genéticos estão proporcionando maior produtividade do campo, ao tempo que combate pragas e reduz o uso de fertilizantes sintéticos.

Integração de conhecimentos e tecnologias

Todas as oportunidades criadas pela tecnologia devem ser aproveitadas em prol do desenvolvimento do agronegócio. A tendencia é que exista a integração de diferentes áreas de conhecimento aplicadas dentro dos processos do agro, a fim de gerar soluções inteligentes ante aos principais desafios do mercado.

Incremento da governança e dos riscos

O agronegócio atua hoje com um mercado consumidor independe, com mais opções no momento da decisão de compra e que se preocupa com o impacto que o seu consumo causa globalmente. Por isso, as empresas do seguimento agro devem atuar cada vez mais com foco em governanças de suas ações e avaliação de riscos.

Em outras palavras, o agronegócio vai ultrapassar as barreiras do campo e trabalhar com estratégias integradas a sociedade e meio ambiente, buscando responsabilidade ambiental e integridade em sua conduta. Além disso, também analisar a movimentação institucional dos mercados parceiros, que influenciam diretamente na cadeia produtiva.

Conclusão

Todas as tendências levantas tem uma coisa em comum: a tecnologia aplicada em favor de inovações para o agronegócio. É inegável que o caráter de obsoleto não se encaixa mais para o campo. O conceito de ir embora da zona rural para conseguir melhores oportunidades não faz mais sentido. O futuro do agronegócio é cada vez mais conectado com as melhores soluções tecnológicas. 

Fonte: Embrapa

Pela primeira vez, a produção de milho em Mato Grosso supera a de soja, totalizando 43,8 milhões de toneladas. Três milhões de toneladas a mais, em relação a produção da soja nesta temporada. 

Os dados são da 12º estimativa da safra de milho em Mato Grosso, divulgada pelo Instituto Mato-grossense de Economia de Agopecuária (Imea).

Saiba mais acessando o portal Canal Rural.

Lançado nos Estados Unidos, o HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) é feito a base de soja e está em fase experimental nos países bálticos e escandinavos. De acordo com especialistas, vai impactar diretamente o mercado de soja, derivados e hidrocarbonetos.

O novo biocombustível reduz em 90% as emissões de dióxido de carbono dos veículos e não tem a necessidade de corte, sendo um substituto completo ao diesel mineral. Ou seja, futuramente, os Estados Unidos poderão substituir totalmente o uso de combustíveis fosseis. Fator que deve aumentar a demanda de soja para a industrialização.

Saiba mais acessando o portal AGRO LINK.

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