Observado pela primeira vez no Brasil em 1983, o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é o principal vilão para a cotonicultura devido a sua rápida capacidade de reprodução e alto potencial de destruição nas lavouras.

Os danos podem chegar à 70% do cultivo em uma única safra ou até 100% se os manejos para o controle não forem realizados de forma correta.

Neste texto reunimos orientações de como identificar e modos eficazes para combater a principal praga do algodão.

Como identificar?

É fácil identificar o ataque do bicudo em uma lavoura de algodão.

O principal ponto a ser observado é a separação das brácteas dos botões florais, seu amarelamento e queda. Visto que, o sistema reprodutivo da planta é a principal fonte de alimento da praga desde a fase larval até a vida adulta.

Além do mais, as fêmeas do bicudo-do-algodoeiro colocam os seus ovos no interior dos botões florais afim de protegê-los até se tornarem adultos. Sendo assim, outra forma de realizar o monitoramento é analisar se existem larvas da praga dentro dos botões.

As flores atacadas ficam com o formato “balão”, não desabrocham e apresentam perfurações.

Pesquisa publicada pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios descreve da seguinte forma as fases de desenvolvimento do bicudo:

Ovo: os ovos são branco-brilhantes e medem, em média, 0,8 mm de comprimento por 0,5 mm de largura. Normalmente são elípticos, mas a forma e o tamanho variam. Após 2 a 4 dias da postura, eclodem as larvas.

Larva: as larvas são de cor branca, com a cabeça com cor pardo-clara, sem pernas, encurvadas e, no terceiro ínstar, apresentam entre 5 e 7 mm de comprimento. Passam de 4 a 12 dias alimentando-se (depende da temperatura) e, em seguida, transformam-se em pupas.

Pupa: as pupas são de cor branca e pode-se observar os vestígios dos diferentes membros do corpo dos futuros adultos, como olhos e rostro. Permanecem assim de 2 a 6 dias e, a seguir, transformam-se em adultos.

Adulto: de coloração cinza ou castanha, os adultos medem, em média, 7 mm de comprimento (incluindo o rostro, que corresponde à metade do comprimento do corpo) e cerca de 2,3 mm de largura. O corpo é coberto por pequenos e finos pelos dourados. Os adultos recém-emergidos possuem uma cor marrom-avermelhada. O ciclo de vida de ovo a adulto se completa em aproximadamente 21 dias.

Desenvolvimento do bicudo-do-algodoeiro

Fases de desenvolvimento do bicudo-do-algodoeiro/Fonte: Revista Cultivar

O prejuízo

A fase crítica para o ataque do bicudo-do-algodoeiro está compreendida entre o período de 40 e 90 dias após semeadura.

O ataque costuma começar com o aparecimento dos primeiros botões florais. Como já mencionado, a fêmea do bicudo deposita os seus ovos dentro dos botões, onde as larvas permanecem e se desenvolvem até chegarem a fase adulta. Sendo assim, desde que nasce a praga se alimenta da estrutura reprodutiva da planta, hábito que segue para a vida adulta do inseto.

Essa preferência alimentar deixa rastros e consequências.

Com o ataque do bicudo, as maçãs do algodão, que são os frutos da planta ainda verdes e que quando maduros se denominam capulho, podem não se desenvolver ou se desenvolver de forma anormal. Dessa forma, perdendo o seu poder produtivo, reduzindo drasticamente a qualidade e resistência da fibra do algodão, que consequentemente, perde o seu poder econômico.

Além do mais, os furos deixados pelo inseto na planta ao se alimentar favorece a entrada de fungos e bactérias, que causam ainda mais danos fitossanitários.

Danos causados pelo bicudo-do-algodoeiro/Fonte: Revista Cultivar

Danos causados pelo bicudo-do-algodoeiro/Fonte: Revista Cultivar

Manejo

Um manejo eficaz para o combate do bicudo-do-algodoeiro depende da somatória de ações ao longo de toda a safra e nas diferentes épocas do ano. Dessa forma, seguem as principais estratégias que o produtor rural deve se atentar:

  • Concentrar semeadura entre 30-40 dias na fazenda, para que as plantas se desenvolvam em um mesmo ritmo, reduzindo a possibilidade de movimentação para o inseto;
  • Na entressafra, destruir restos culturais e evitar ponte verde para a praga;
  • Utilizar armadilhas de bicudo com feromônios que atraem e capturam o inseto, nas fases pré-plantio e após a colheita, para combater e medir o índice de infestação;
  • Controle químico baseado em dados de amostragens, fazendo a rotação dos ingredientes ativos.
  • Controle biológico não é o método mais indicado, mas ainda assim, existem alguns parasitoides específicos que podem contribuir para a redução natural do bicudo. Sendo assim, é importante utilizar pesticidas seletivos aos inimigos naturais da praga.

Pequenos insetos, grandes desafios

O bicudo-do-algodoeiro representa um grande desafio para o produtor rural, sendo a praga mais danosa para a cultura.

Com ciclo de vida curto, cerca de sete gerações da praga podem atacar a mesma lavoura em uma única safra, o que representa um elevado índice de proliferação e potencialização dos danos.

Além do mais, o fato das fêmeas colocarem os seus ovos no interior do botão floral dificulta o combate, visto que durante a fase larval e pupa, a praga fica protegida. Dessa forma, somente na fase adulta o inseto fica exposto para ser pulverizado.

Diante de tudo isso, o bicudo demanda uma atenção diferenciada do produtor rural, que deve adotar manejos integrados e seguir com exatidão todos os passos para a diminuição dos danos e prejuízos na lavoura.

Fonte: Revista Cultivar, Aegro, ImaMT, Instituto Biológico.

A Petrovina Sementes é destaque na revista ECR® Soja MT 2022/2023 devido aos seus investimentos em tecnologias para a comercialização de sementes por número.

Em 2016 a empresa mudou sua forma de comercializar sementes, adotando a venda por número em vez de peso. Para tal mudança, a Petrovina Sementes realizou uma série de investimentos em pesquisas, desenvolveu inovações próprias e introduziu equipamentos que são referência em todo o mundo.

Contador de sementes da Petrovina Sementes

Contador de sementes/Foto: arquivo Petrovina Sementes.

Petrovina Sementes é destaque em comercialização de sementes por número

Balança de precisão integrada ao sistema de contador de sementes.

Em entrevista à revista ECR® Soja MT 2022/2023, o Gerente Comercial da Petrovina Sementes, Eduardo Zago, afirmou que “… a mudança da embalagem nos levou a um salto tecnológico no processo de produção. O sementeiro precisou se modernizar para realizar a produção com segurança, e o agricultor passou a melhorar sua plantabilidade, o que com certeza também ajudou na evolução da produtividade ao longo dos anos”.

Sendo assim, a comercialização por número proporciona vários benefícios ao produtor. Podemos citar como exemplo, a exatidão na semeadura para a população de plantas desejadas, ajuda a evitar erros no pagamento dos royalties, além de otimizar custos.

Nesse cenário, Eduardo Zago afirma que a tendência é que o próprio agricultor exija a mudança de todo o setor na forma de entregar as sementes. Dessa forma, deixando a tradicional venda por Kg para trás e praticando a comercialização por número de sementes.

Leia a entrevista completa do Gerente Comercial da Petrovina para a revista ECR® Soja MT clicando aqui. Em entrevista, ele falou sobre a mudança da empresa para a comercialização de sementes, além de como o setor está atuando com essa nova tecnologia.

Pense no seguinte cenário: você escolheu e plantou uma semente de milho da melhor qualidade, tomou todos os cuidados para o plantio e realizou todos os manejos indicados. Sendo assim, não vai correr o risco de tomar prejuízo na hora da colheita, não é mesmo?

Pensando nisso, neste artigo vamos abordar como as perdas podem acontecer e como evitá-las, para assim, você ter o melhor rendimento da sua lavoura.

Perdas na colheita de milho: como acontecem?

Para se precaver e garantir os melhores resultados na hora de colher é preciso entender quando e como as perdas podem acontecer. Abaixo estão listados alguns pontos ligados às perdas na produção e produtividade na hora da colheita.

  • Regulagem incorreta da colheitadeira;
  • Cultivar inadequada para a região;
  • Atraso na colheita;
  • Umidade elevada.

Como evitar as perdas?

Faça um planejamento

Antes de qualquer coisa, faça um planejamento estratégico. Coloque na ponta do lápis os pontos importantes que vão guiar o seu trabalho.

  • Qual o ciclo do híbrido que plantei?
  • Quantos dias vou precisar para colher toda a área? Quantas horas por dia de trabalho?
  • Tenho mão de obra disponível?
  • Quais e quantas colheitadeiras/máquinas eu tenho? Vou precisar alugar?
  • Qual a previsão climática para o período?
  • Vou precisar estocar grão?
  • Como vou transportar?

Uma colheita bem planejada é fundamental para resultados de alto rendimento no campo.

Faça a colheita na hora certa

A colheita do milho acontece normalmente entre 120 e 180 dias após o plantio, o que pode variar de acordo com o híbrido plantado e destino do produto.

Para a produção de grãos, a colheita deve ocorrer após a espiga atingir a maturidade fisiológica.

Folhas amareladas e o grão com o máximo de matéria seca indicam que a lavoura está com espigas maduras.

Um aspecto importante é a umidade, visto que colher o grão com alto teor de umidade pode causar danos mecânicos, além do mais, dificulta a debulha.

De acordo com a Embrapa, o ideal é que a colheita seja realizada quando a umidade do milho estiver em torno de 14%, ponto seguro para o armazenamento.

Em situações em que seja necessária a antecedência na colheita e exista estrutura adequada para a secagem de grãos, o milho pode ser colhido com a umidade entre 18% e 28%.

É importante destacar que o indicado é realizar a colheita assim que possível, pois quanto mais tempo a planta ficar no campo, mais tempo fica vulnerável à diversos fatores, como fortes vento, chuvas e ataque de pragas.

Sendo assim, para garantir os melhores resultados, a colheita tem o momento ideal para acontecer.

Muito cedo, a umidade está alta, aumentando as chances de danos mecânicos. E com atraso na colheita, a lavoura fica exposta por mais tempo, correndo o risco de ocasionar “grãos ardidos”.

Regule corretamente o maquinário

Para evitar perdas na hora da colheita é fundamental realizar a regulagem correta das colhedoras. Sendo o cilindro/rotor de barras o certo para colher o milho.

Em colhedoras automotrizes, quando os grãos são colhidos com a umidade entre 13% e 14%, o indicado é que a rotação do cilindro/rotor seja de 400 até 600 rpm.

Caso o grão esteja com a umidade mais elevada, entre 14% e 20%, a rotação do cilindro também precisa aumentar, ficando em cerca de 550 a 800 rpm.

Ou seja, quanto maior o teor de umidade, maior precisa ser a velocidade de rotação. Isso acontece porque, quanto mais úmidos estão os grãos, maior a dificuldade para a debulha.

Entretanto, quanto maior a rotação do cilindro/rotor, maior o risco de perdas por danos mecânicos nos grãos. Fato que reforça a importância do planejamento para colher na hora certa e com o maquinário regulado corretamente.

Conclusão

A produção e exportação de milho vem crescendo a cada ano no Brasil, mas junto com o crescimento da cultura, crescem também os desafios para o cultivo.

Neste artigo mostramos os principais motivos das perdas na colheita e algumas dicas para alcançar resultados de qualidade em sua lavoura de milho.

Acompanhe sempre no blog da Petrovina Sementes informações e orientações precisas para você ser o melhor e ser o primeiro em seus negócios no campo! 🌱🌽

Fonte: Embrapa, Aegro

 

O algodão é uma cultura de destaque no agronegócio brasileiro. Conforme a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais e ocupa o primeiro lugar em produtividade com o método sequeiro.

Junto com essa expansão, crescem também as exigências de qualidade por parte dos compradores nacionais e internacionais.

Nesse cenário, a colheita do algodão é uma fase de grande desafio para garantir a boa qualidade da fibra e rentabilidade das vendas, sendo fundamental atenção especial por parte do produtor.

Uma colheita com operações realizadas de maneira errada pode provocar perdas, tanto em qualidade como em quantidade.

Pensando nisso, neste artigo você vai acompanhar orientações e dicas de boas práticas para otimizar a produção de algodão em sua lavoura. Boa leitura!

Perdas na colheita do algodão

As perdas na hora de colher podem ser quantitativas ou qualitativas.

As perdas quantitativas estão relacionadas com a perda em número, normalmente associada à regulagem da colhedora de algodão e velocidade de colheita.

Já as perdas qualitativas dizem respeito às características das fibras do algodão, ou seja, sobre a qualidade das fibras. Fatores como a maturação inadequada das plantas, excesso de umidade, presença de plantas daninhas e coloração da fibra influenciam diretamente na qualidade do algodão.

Boas práticas na hora de colher

Faça a colheita na hora certa

É importante conhecer as características da cultivar plantada para ter bons resultados. Dependendo da cultivar, o ciclo do algodão pode durar entre 130 e 220 dias.

Na hora de colher, o ideal é que as plantas não estejam úmidas, garantindo melhor qualidade e menos impurezas. Sendo assim, o indicado é que a colheita seja feita nas horas quentes do dia.

O algodão está pronto para ser colhido quando os frutos estiverem com 12% de umidade e com todos os capulhos abertos.

Use desfolhantes e maturadores

A planta do algodão tem uma crescimento indeterminado, ou seja, o crescimento vegetativo continua durante a fase reprodutiva.

Pesquisa da Embrapa demonstra que o algodoeiro continua produzindo folhas mesmo com o fruto maduro, entretanto, tal estrutura não é aproveitada comercialmente e até dificulta a colheita.

Por isso, em algumas situações, o uso de desfolhantes e maturadores é indicado para otimizar a colheita e alcançar um produto mais limpo, sem impurezas.

O uso de desfolhantes contribui para a antecipação da colheita, pois a desfolha facilita a penetração dos raios solares no interior das plantas, além de auxiliar no controle de pragas.

A aplicação de desfolhantes deve ser feita quando 60 a 70 % dos capulhos estiverem abertos, com a desfolha ocorrendo entre 7 e 15 dias após aplicação.

Já com os maturadores, o foco principal são os frutos. O objetivo da sua aplicação é acelerar a maturação e abertura dos frutos, para assim, conseguir uniformidade da lavoura e aperfeiçoamento da performance das colhedoras.

A indicação é que os maturadores sejam aplicados quando 100% dos frutos atinjam a maturidade ou mais de 90% dos capulhos estejam abertos.

Lembrando que a utilização de desfolhantes ou maturadores deve ser sempre feita com o acompanhamento profissional e com base em critérios técnicos.

Faça o manejo das plantas daninhas

Plantas daninhas são inimigas de qualquer lavoura.

Além da cultura plantada ficar “mais fraca” por ter que dividir os nutrientes, elas também dificultam a trabalho das colhedoras, podendo até causar danos nas partes móveis das máquinas.

No caso do algodão, existe o agravante de perda na qualidade da fibra, visto que quanto mais massa verde na hora colher, mais impurezas e contaminação na pluma.

Sendo assim, é fundamental um planejamento para o controle dessas plantas antes da colheita.

Análise os resultados

Já pensando no próximo ciclo, é importante realizar o balanço de todos os processos da colheita. Avaliar os resultados e produtividade, identificando os acertos e melhorias que podem ser aplicadas para a próxima safra.

Dessa forma, a sua produção vai ter mais qualidade e rendimento a cada ciclo.

Conclusão

Não é atoa que o algodão tem grande importância econômica. Tudo se aproveita da planta, desde a fibra até o caroço.

Dentro desse cenário, o Brasil é potência na produção e beneficiamento do algodão, ficando entre os maiores do mundo.

Para crescermos cada vez mais, é fundamental buscarmos informações e aperfeiçoamento dos processos.

A Petrovina Sementes tem experiência no assunto. Desde 1999 o algodão faz parte dos nossos negócios, sempre com pioneirismo e inovação para alcançar os melhores resultados.

Por meio do conhecimento que adquirimos ao longo dos anos, queremos contribuir para o impulsionamento da agricultura brasileira, seja com produtos de qualidade ou com informações precisas.

Esperamos que este artigo ajude quem está começando ou que está pensando em começar a cultivar algodão. Pode ter certeza de que apesar dos desafios, é uma cultura com grande potencial!

Fonte: Abrapa, Embraba, Aegro.

Neste ciclo, o Plano Safra 2023/2024 é dividido em duas bases: agricultura empresarial e agricultura familiar.

Agricultura Empresarial

Para o setor empresarial, o Plano Safra conta com o recurso disponível de R$ 364,22 bilhões para o apoio e financiamento da produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024.

O valor representa um aumento de 27% em comparação ao plano anterior.

Os recursos são destinados para o crédito rural aos produtores que se enquadrem no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores.

Para os produtores encaixados no Pronamp, as taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano. Aos demais produtores, de 12% a.a.

Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., conforme estabelecido pelo programa.

Plano Safra - Volume de Recursos - Finalidades

Plano Safra – Volume de Recursos – Finalidades

 

Plano Safra - Volume de Recursos - Beneficiário

Plano Safra – Volume de Recursos – Beneficiário

Sustentabilidade

Neste ano, o Plano Safra empresarial atua com a intenção de incentivar ações sustentáveis para o agronegócio.

Produtores que estão com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado terão a redução de 0,5 p.p. na taxa de juros de custeio, desde que atendam ao menos uma das seguintes condições:

  • Estejam em Programa de Regularização Ambiental (PRA),
  • Não tenham passivo ambiental;
  • Passíveis de emissão de cota de reserva ambiental.

Além disso, produtores que atuem com práticas agrícolas mais sustentáveis, como uso de bioinsumos ou energia renovável, também terão uma redução de 0,5 p.p.

RenovAgro

O Programa ABC agora é RenovAgro. Por meio dele, é possível financiar práticas sustentáveis, abrangendo o manejo e proteção dos recursos naturais. O programa apoia práticas como agricultura orgânica, recomposição de áreas de preservação permanente e reserva legal, entre outras ações que resultem na diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

Recursos de Investimento por Programa

Recursos de Investimento por Programa

Agricultura Familiar

Para a Agricultura Familiar, os recursos totalizam R$77,7 bilhões. Para a linha de crédito da agricultura familiar (Pronaf) foram disponibilizados R$71,6 bilhões. O restante do recurso é destinado para outras medidas como compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais.

O novo plano reduz a taxa de juros de 5% para 4% ao ano para os produtores de alimentos como: arroz, feijão, mandioca, leite ovos, entre outros.

Outra novidade é o retorno do Programa Mais Alimentos (PAA), a fim de estimular a aquisição de máquinas e implementos agrícolas entre os produtores da agricultura familiar.

Na linha de crédito Pronaf, os juros para máquinas e implementos agrícolas também foram reduzidos, passando de 6% para 5% ao ano.

Também foi criada uma linha de crédito especifica para as mulheres, chamada Pronaf Mulher.

Sendo assim, os recursos do Plano Safra Familiar se dividem da seguinte maneira:

TOTAL: R$ 77,7 bilhões para a safra 2023/2024

Pronaf: R$ 71,6 bilhões

Proagro Mais: 1,9 bilhões

Garantia Safra: R$ 960 milhões

PGPM-bio: R$ 50 milhões

Produtores que atuarem com práticas sustentáveis também recebem incentivos, com juros de 3% ao ano no custeio e 4% para investimentos.

Saiba mais acessando o portal Canal Rural.

 

O milho é um dos grãos mais importantes do mundo. No Brasil, o grão já fazia parte da alimentação indígena antes mesmo da chegada dos portugueses no país.

Hoje, o milho é muito mais do que um alimento rico em nutrientes, ele está presente em diferentes indústrias, como a farmacêutica e de cosméticos, é matéria-prima para a produção de biocombustível e rações de animais, e está até na mesa do bar, sendo um dos ingredientes da cerveja.

Diante de tudo isso, o milho ocupa uma posição de destaque no agronegócio brasileiro. Pensando nisso, vamos mostrar, neste artigo, como esse grão movimenta a economia nacional.

Potência em produção e exportação

Investimentos em soluções e tecnologia para o campo fez o Brasil ser o único país capaz de produzir até três safras de milho por ano. Ou seja, capacidade de produzir milho durante todo o ano. Esse cenário beneficia números expressivos de produção e exportação.

Conforme levantamento da Associação Brasileira das Indústrias do Milho (Abimilho), a produção de milho neste ano safra deve totalizar 129,1 milhões de toneladas, enquanto o período anterior a produção foi de 120 milhões de toneladas.

Produção brasileiro de milho.

Produção brasileiro de milho. Fonte: Abimilho.

Ainda de acordo com dados da Abimilho, na safra 2021/22 o país exportou cerca de 43 milhões toneladas, 112% a mais em relação ao período anterior, quando foi exportado em torno de 20 milhões de toneladas.

Para a safra 2022/23, a projeção é de que a exportação do milho brasileiro chegue a 51 milhões de toneladas. Nos dois primeiros meses de 2023 cerca de 6 milhões de toneladas de milho saíram dos portos brasileiros.

Exportação brasileira de milho.

Exportação brasileira de milho. Fonte: Abimilho.

Potência econômica

Outro indicador importante para analisar o desempenho do agro brasileiro é o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Ele aponta o faturamento bruto da agricultura e pecuária do país.

Para 2023 o valor estimado do VBP é de R$1,229 trilhão, 4,7% a mais do obtido em 2022, quando o faturamento bruto agrícola foi de R$ 1,173 trilhão.

Junto com a soja, o milho está impulsionando o crescimento agrícola nacional. Conforme dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o milho representa 12,93% do VBP projetado para 2023, com o valor de R$ 158,9 bilhões.

Etanol: nova demanda no mercado

O início e rápida expansão da produção do etanol de milho no Brasil é fator que estimula a demanda pelo cereal no mercado interno.

Como alternativa de matéria-prima para o período entressafra da cana-de-açúcar, a primeira indústria surgiu no país em 2012 no modelo flex, ou seja, aproveitou as instalações de uma usina de cana, produzindo em período que antes a indústria ficava parada.

Além de possibilitar o aumento da produtividade e competividade no setor de biocombustível e diminuir os custos operacionais da indústria, visto que unidades flex operam durante todos os dias do ano, outro benefício é o aumento do mix de produtos do negócio.

No mesmo processo de produção do etanol de milho, é possível separar subprodutos com valor comercial, como produtos de nutrição animal e até produzir energia a partir da biomassa.

Diante de tudo isso, mercado brasileiro se interessou pelo seguimento e passou a investir em novas usinas. Inclusive, já existem usinas no modelo Full, com produção exclusiva de etanol de milho, e Full Flex, que produz etanol de milho e de cana simultaneamente.

O setor cresce exponencialmente. De acordo com dados da União Nacional do Etanol de Milho (Unem) na safra 2017/18 a produção foi de 520 milhões de litros do biocombustível. Já para a safra 2023/24, a projeção é que o país produza cerca de 6 bilhões de etanol de milho.

Crescimento é tendência

As informações e números apresentados neste artigo mostram a força do milho em nossa economia. E acompanhando a tendência de investimentos em novas tecnologias e soluções para o campo, o milho brasileiro deve crescer ainda mais em produção e rendimento.

Sendo assim, é importante que o produtor rural fique atento aos novos movimentos do setor para aproveitar as melhores oportunidades.

Fonte: AprosojaUnemAbimilhoMAPA

Pensando em resultados de qualidade no campo e saúde do solo, a rotação de cultura é um manejo eficaz para evitar que com o passar do tempo o solo “vicie” e perca o seu poder produtivo, evitando também o surgimento de resistência de alguma praga ou doença aos defensivos utilizados.

Em resumo, a rotação de cultura consiste na alternância do plantio de diferentes culturas de forma ordenada, na mesma área e mesma estação do ano.

Neste artigo vamos explicar por que o sistema de rotação de cultura pode ser a peça-chave para a preservação do solo, garantindo a sustentabilidade dos negócios, e apresentar dicas de como adotar a prática.

Benefícios da rotação de cultura

Podemos dizer que a rotação de cultura está diretamente ligada com a ideia de seleção natural de Darwin. Mas, como assim? Plantar sempre as mesmas coisas em uma área é prato cheio para plantas daninhas, doenças e pragas desenvolverem resistência ao ambiente e defensivos utilizados. Dessa forma, a rotação de cultura auxilia no combate as principais pragas que podem atacar a lavoura.

A prática contribui também para a diversidade biológica, com a ciclagem de nutrientes, proporcionando melhoria do solo na parte física, química e biológica. Além do mais, produz fitomassa (matéria orgânica), que se torna palhada para a cobertura do solo, o que por sua vez colabora para o controle de processos erosivos, reduz perdas de umidade por evaporação e protege das oscilações de temperatura. Diante disso, a rotação de cultura viabiliza outro aliado da produtividade, o Sistema de Plantio Direto (SPD).

Quais pontos se atentar para a aplicação do sistema de rotação de cultura?

Antes de qualquer coisa, planejamento. É preciso anotar quais os objetivos do negócio, demandas especificas e características do solo, compreendendo dessa forma qual cultura melhor se adapta no local.

É importante rotacionar espécies que apresentem suscetibilidade a pragas e doenças diferentes, visto que o objetivo é evitar a resistência das mesmas e a diversificação de defensivos agrícolas. E ainda, cultivar plantas que possuam o sistema radicular (raízes) diferentes, dessa forma, causando um efeito residual no solo diferente em cada ciclo.

Pensando em um melhor retorno ao produtor rural, a preferência é que sejam plantadas culturas comerciais, dessa forma, proporcionando a geração de renda.

Nesse sentindo, para a melhor visualização de como acontece na prática, no blog Aegro tem o seguinte exemplo:

“…um talhão dividido em quatro partes, sendo que a primeira parte é semeada com milho ou girassol, algodão, etc, no primeiro ano e o restante com soja. Na próxima safra, outra parte do talhão será semeada com alguma outra cultura e o restante com a soja, e por aí vai.”

Então, basta alternar culturas para bons resultados?

A rotação de cultura traz muitos benefícios para a produção e qualidade das culturas. Mas, existem outras variaveis que o produtor precisa se atendar. Introduzir em seus negócios novas tecnologias, utilizar sementes tratadas e de qualidade, acompanhar a janela correta para o plantio e semeadura, e se atentar aos manejos necessários são outros pontos importantes.

Na agricultura, não existe uma prática que isoladamente garanta o sucesso de uma lavoura em todos os aspectos. O produtor rural deve trabalhar integrando as melhores práticas para o seu negócio. No caso da rotação de cultura, como em tudo no agronegócio, tem seus desafios e demanda uma maior complexidade de gerenciamento. Mas, é uma excelente opção para quem buscar a otimização dos resultados de sua lavoura.

Referências:AegroEmbrapa SojaBoas Práticas Agronômicas

Soja é o principal grão do agro brasileiro. Juntamente a isso, os produtores rurais estão sempre em busca de fechar os melhores negócios na hora de vender a sua produção, buscando uma boa lucratividade ao fim da safra. E para atingir bons resultados, entender como o mercado e a comercialização da soja funciona é fundamental. Por isso, levantamos neste artigo as principais formas de negócios, quem são os compradores e opções de entrega.

Formas de negociar a comercialização da soja

No mundo moderno, várias formas de comercialização surgiram para facilitar o fluxo do mercado, que hoje trabalha interconectado em nível mundial. Neste tópico elencamos as principais modalidades de comercialização da soja.

Mercado físico

Transação mais simples, também conhecida como spot ou à vista. A comercialização é feita de forma imediata, com os preços atuais do mercado.

O relacionamento entre vendedores e compradores é de forma direta, sem intermediação nas negociações. Nesse cenário, é possível aproveitar oportunidades momentâneas, mas os preços ficam à mercê das oscilações do mercado. A responsabilidade de secar e limpar os grãos fica com o produtor.

Mercado Futuro

No Mercado Futuro as negociações acontecem dentro da Bolsa de Valores, na B3, principal Bolsa brasileira para contratos futuros, e na CBOT (Bolsa de Chicago), principal Bolsa para negociações futuras de commodities do mundo.

Nesse cenário, as negociações acontecem de forma antecipada, com preços fixados para entrega futura. O objetivo desse tipo de transação é a segurança de receber o valor esperado, se protegendo das oscilações do mercado.

Um ponto negativo é que se na data acordada para liquidação a soja estiver valorizada acima do estabelecido no contrato, o vendedor não se beneficia da oportunidade positiva, além de ter gastos com taxas de corretagem e influência do câmbio, quando se tratar de operação em dólar.

Mercado a termo

Também conhecida como hedge, é uma forma de negociação semelhante ao Mercado Futuro, com negociações antecipadas de preço e entrega. A diferença é que a transação não precisa acontecer por meio da Bolsa de Valores, podendo ocorrer também no mercado físico.

Barter

Barter é uma operação simples, onde a própria soja é utilizada como moeda para a compra dos insumos necessários para a produção de soja. Ou seja, o produtor rural garante o custeio de sua safra com o resultado da produção dela mesma.

Dessa forma, diminuindo a necessidade de o produtor contratar créditos rurais por meio de instituições financeiras, ao mesmo tempo em que se tem acesso a insumos a prazo, diminuindo gastos no começo da safra.

A maior parte das Operações de Barter são oficializadas por meio da CPR, a Cédula de Produto Rural, documento que firma o compromisso e condições para produtor rural entregar parte de sua produção futura em troca de insumos agrícolas.

Com quem negociar a soja?

Para fechar bons negócios, o agricultor precisa saber com quem negociar. Confira abaixo os principais compradores de soja.

Trading: São empresas financeiras que realizam a ponte entre vendedores e compradores, fazendo a intermediação entre as partes. Geralmente, o produtor busca uma trading quando vai fechar uma venda no exterior.

Indústrias: A soja é matéria prima importante para diferentes tipos de indústrias, como farmacêutica, estética e alimentar. Nesse sentido, empresas de grande porte compram o grão de soja e seus derivados (farelo e óleo) para a produção de seus produtos.

Cooperativas: Aliada dos agricultores, as cooperativas compram a soja para a produção de seus produtos ou para negociar com tradings ou indústrias.

Cerealistas: Operando de forma semelhante as cooperativas, atuando na intermediação e produção de alimentos.

Empresas de insumos: Onde as negociações de Operação Barter acontecem. Ou seja, empresas de insumos negociam com o produtor rural a venda a prazo de insumos em troca de parte da produção final de soja.

Formas de entregar a soja

Depois de conhecer as principais modalidades de comercialização e principais compradores, é hora de entender as opções para realizar a entrega da soja.

Na prática, existem duas modalidades: CIF (Cost, Insurance and freight) e FOB (Free on Board). O que as diferencia é a responsabilidades da entrega e valores.

Quando o contrato de compra de soja estabelece entrega CIF (Custo, Seguro e Frete, em português), significa que todo o custo e logística do frete é responsabilidade do vendedor. Nessa modalidade, a remuneração costuma ser maior devido existir mais demanda de trabalho e gastos por parte do vendedor.

Na modalidade FOB (Livre a Bordo, em português), o comprador assume a responsabilidade pelo transporte da soja, reduzindo os custos finais para o vendedor. Dessa forma, nessa condição de entrega o preço do contrato acaba sendo menor.

Boas decisões, bons resultados

Para o produtor rural ter os melhores resultados no final de cada safra, além de tomar boas decisões na hora de plantar e colher, precisa tomar boas decisões na hora de fechar negócios, sempre com planejamento e acompanhando as tendências do mercado. Dessa forma, definindo as melhores opções para a sua realidade e objetivo.

Referência: Canal RuralSenxis e UFPR.

A hora de colher a soja é um momento decisivo, no qual o agricultor colhe o resultado de todo o esforço dedicado no plantio e cuidado com a lavoura.

Nos últimos anos o produtor brasileiro vem colhendo volumes recordes de grãos. Na safra brasileira 2021/22 a produção de soja foi de 125,55 milhões de toneladas. Para o ciclo 2022/23 a estimativa é que a colheita seja de 152,71 milhões de toneladas, conforme dados da Conab.

Para alcançar bons índices de rendimento e as projeções recordes se concretizarem, além de uma boa semente e manejo certo para o estabelecimento da lavoura, o produtor rural também deve se atentar para a condução correta da colheita, buscando sempre o menor índice de perda possível.

Pensando nisso, levantamos neste artigo dicas para resultados de alta produtividade na colheita de soja.

Faça o controle de erva daninha

Antes de colocar as máquinas no campo para a colheita, é essencial o produtor garantir o controle de erva daninha. Além de prejudicar diretamente a produtividade da planta, a erva daninha dificulta a movimentação da colhedora, podendo danificar a máquina e até quebrar peças, atrasando a colheita.

Cuidado com a umidade e colha no momento ideal

Para garantir uma boa produtividade, o produtor deve respeitar os ciclos da soja e colher na hora certa. Conforme dados da Embrapa a colheita deve iniciar quando 95% das vagens apresentarem coloração marrom ou cinza, com o teor de umidade dos grãos entre 13% e 15%. Realizar a colheita com valores de umidade abaixo ou acima da indicada traz mais riscos de gerar danos mecânicos no grão.


Realizar a dessecação da lavoura é uma opção para fazer a colheita da soja com o grão no ponto ideal. O manejo normalmente é feito com herbicidas de contato que seca a planta e uniformiza a área. Lembrando que existe o momento certo para realizar a dessecação, sendo mais adequada a partir do ponto de maturação fisiológica, o chamado estágio R7.3, conforme a escala de Fehr Caviness. E, após a dessecação existe um limite de tempo para realizar a colheita mantendo a qualidade dos grãos, variando conforme produto utilizado e cultivar plantada. Dessa forma, o produtor deve sempre seguir recomendações agronômicas para o manejo.


Regule o seu maquinário

Além de assegurar as melhores condições para o desenvolvimento e qualidade do grão de soja, é fundamental realizar a manutenção preventiva da colhedora antes de iniciar os trabalhos no campo.

Uma regulagem errada no maquinário pode causar perdas, com vagens caindo pelo terreno na hora da colheita.

Outro ponto de atenção para uma colheita eficiente é a velocidade da colhedora. Para bons resultados, o ideal é que a máquina trabalhe entre 4,5 até 6,5 Km por hora, evitando danos mecânicos nos grãos.

O trabalho continua depois da colheita

Com o fim da colheita é preciso dar atenção para os próximos passos. Nesse sentindo, proporcionar boas condições de higiene, temperatura e umidade para o armazenamento, carregamento e distribuição, preservando ao máximo as características e qualidade da soja.

Produtores rurais estão sempre em busca para fechar os melhores negócios no mercado e para isso, entender como o mercado funciona é fundamental. Pensando nisso, trazemos neste artigo os principais fatores que fazem os preços da soja e do milho flutuarem no mercado nacional. 

Oferta e demanda

Como em qualquer mercado, a oferta e demanda impactam diretamente nos preços da soja e milho. Dessa forma, quanto maior a expectativa de oferta de grãos, a tendência é os preços baixarem, visto que a concorrência no mercado é maior, existindo mais opções para os compradores e maior urgência de escoar a produção por parte dos produtores.

Pensando nisso, relatórios com estimativas de área plantada, volume de produção e produtividade são feitos com o objetivo de projetar a oferta futura de grãos no mercado.

Em relação a demanda, funciona com lógica parecida. Quando a demanda está alta, ou seja, quando a quantidade em que o consumidor está interessado em adquirir for grande, o mercado trabalha com preços maiores.

Para ficar claro, podemos citar o impacto da política “Covid Zero” da China ao longo do 2022. O país é considerado o principal comprador do mundo, mas as restrições rígidas para o combate da Covid-19 diminuíram as compras chinesas de grãos, dessa forma, diminuindo a demanda global e levando a queda nos preços da soja e milho nos períodos de maior restrição.

Além disso, a soja e o milho são matérias primas para a produção de produtos de diversos seguimentos – óleo de soja, biocombustíveis, ração animal, etc -. Conforme a demanda por esses produtos aumentam, a tendência é o preço da soja e milho também subirem.

Bolsa de Chicago (CBOT)

Na Bolsa de Chicago ou CBOT, nos Estados Unidos, são negociados diariamente os maiores contratos futuros de commodities do mundo. Dessa forma, a CBOT se tornou referência mundial para a formação de preços das principais commodities agrícolas.

Entenda melhor o funcionamento e a história da Bolsa de Chicago lendo o artigo Bolsa de Chicago: o que é e importância para o produtor.

Clima

O clima sempre é motivo de atenção por parte do produtor, sendo uma variável que não é possível controlar e impacta a produtividade da lavoura. Ou seja, o volume de chuva e temperatura afetam na oferta de soja de milho, que por sua vez, movimentam os preços na hora da venda.

Um exemplo é a ocorrência do fenômeno La Niña que altera a temperatura e distribuição de chuvas ao redor do globo. Nas últimas safras – 2020/2021 e 2021/22 – foram registradas perdas na Argentina e sul brasileiro devido ao tempo seco, acarretado pelo La Niña. Dessa forma, diminuindo a oferta e aumentando os preços.

Lembrando que, não é possível controlar as condições climáticas, mas o avanço tecnológico permite previsões climáticas cada vez mais precisas, possibilitando que o produtor acompanhe as projeções para o clima e tome as melhores decisões para o seu negócio.

Informação se tornou insumo agrícola

Podemos dizer que informações sobre o campo e tendências de mercado se tornaram insumos agrícolas para o produtor rural. Pois, compreendendo como as engrenagens do agronegócio funcionam, é possível tomar decisões assertivas e fechar negócios de qualidade. 

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