A soja é a cultura mais importante dentro da agricultura brasileira, tanto que o Brasil é o maior produtor da oleaginosa no mundo.

De acordo com a Conab, o Brasil produziu cerca de 154 milhões de toneladas de soja na safra 2022/23. Para 2023/24, a estimativa é de uma produção de 163 milhões de toneladas, conforme levantamento da consultoria hEDGEpoint Markets.

A versatilidade do grão que está presente em diversas indústrias, a forte demanda e condições favoráveis de clima e topografia no país para o desenvolvimento da cultura são os principais fatores que atraem a atenção dos produtores.

Para que o Brasil siga sendo referência mundial em produção de soja e para que você alcance os melhores resultados no campo, realizar um plantio eficiente é essencial.

Pensando nisso, neste artigo trazemos dicas de boas práticas que vão te ajudar a alcançar um alto rendimento e produtividade da sua lavoura. Boa leitura!

Cuidados para o plantio de soja

Plantio de soja

Cuidados no plantio da soja são fundamentais para um bom rendimento/Foto: Carlos Antônio

1. Realize o preparo do solo

Escolher uma área adequada para a cultura faz toda a diferença para o sucesso do seu cultivo. Sendo assim, conhecer a terra onde se vai plantar é de extrema importância.

Nessa etapa, a análise de solo é fundamental para avaliar a fertilidade e para entender a necessidade correta de adubação, fertilizantes e os manejos certos para determinada área.

Outro ponto importante é realizar o manejo de plantas daninhas, para assim, evitar disputa por nutrientes e dando espaço para que as sementes se desenvolvam com todo o seu potencial.

2. Realize manutenção dos maquinários 

Para evitar transtornos e imprevistos, realize a manutenção preventiva de seus maquinários antes de começar a semeadura.

Ao adotar medidas protetivas, você garante que as máquinas estejam em perfeitas condições. Dessa forma, se precavendo para que que a produção não seja paralisada porque a peça do trator ou plantadeira deu problema.

Uma revisão pode evitar dias de correria, atraso no plantio e perdas no rendimento.

3. Espaçamento e profundidade corretos

Até a forma em que você dispõe as sementes no solo faz diferença nos resultados.

Para cada cultivar existe uma recomendação de população de plantas por hectare. Mas, normalmente, o espaçamento entre linhas utilizado para o plantio de soja é:

  • 0,45m a 0,50m, opção tradicional
  • 0,25m a 0,30m, plantio mais estreito

Já a profundidade da semente, o ideal é de 3 cm a 4 cm.

4. Fique de olho no clima

Todo fator natural impacta diretamente em qualquer cultivo agrícola, principalmente o clima. Sendo assim, é importante plantar a sua semente com as condições favoráveis de clima para o desenvolvimento da lavoura.

A semente de soja precisa que o solo esteja com umidade e temperatura adequadas para a sua germinação, por isso é fundamental acompanhar as condições climáticas da sua região.

De acordo com a Embrapa Soja, a temperatura ideal do solo para realizar a semeadura é de 20ºC a 30ºC.

Além do mais, a germinação da soja depende de um solo com boa drenagem e disponibilidade de água. Por isso, o certo é iniciar o plantio depois das primeiras chuvas, com bom acumulado de chuvas sequentes; após o fim do vazio sanitário.

5. Escolha a semente certa

A semente é o coração da sua lavoura e merece atenção especial.

É preciso escolher cultivares de soja que melhor se adaptem em sua região, evitando qualquer tipo de quebra na safra. Além disso, é necessário se atentar à qualidade física e fisiológica da semente.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) é uma ferramenta que pode te ajudar na escolha de semente. O portal é uma parceria entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Ministério da Agricultura (MAPA), que além de apontar riscos climáticos por safra, cultura e solo, também identifica a adaptação das cultivares por região.

Outro ponto importante para garantir um bom rendimento, é utilizar cultivares resistentes ou tolerantes às principais pragas, doenças da soja e herbicidas.

Conclusão

Nós sabemos que o sucesso de uma lavoura começa com os cuidados e planejamento antes do plantio.

Desde cuidar do solo, fazer a manutenção dos maquinários, acompanhar a previsão climática e escolher uma semente de qualidade.

Nesse cenário, a Petrovina Sementes oferece as melhores soluções, seja informações precisas para a tomada de decisões no campo, seja sementes da mais alta qualidade e com tecnologias inovadoras. Tudo para o produtor ser o melhor e ser o primeiro no desenvolvimento do seu negócio.

Referência: Mais SojaEmbrapa

A consultoria hEDGEpoint Global Markets aponta um crescimento moderado na área e bom rendimento para a safra 23/24 brasileira de soja. Diante desse cenário, a empresa projeta uma produção de 163 milhões de toneladas de soja para a próxima safra.

Já para o milho, as perspectivas são menos favoráveis, diante de menor otimismo em relação ao rendimento a produção total estimada é de 133 milhões de toneladas.

Saiba mais acessando o portal Canal Rural.

O sucesso de uma lavoura começa pela semente. Mas, onde começa o sucesso de uma semente?

O avanço das tecnologias revoluciona a agricultura todos os dias. Nesse cenário, pesquisas e modernos equipamentos permitem a seleção e o beneficiamento de sementes do mais alto padrão de qualidade e poder produtivo.

Neste artigo, vamos mostrar quais são os principais fatores que diferenciam uma semente de qualidade, como esses fatores estão presentes na produção e como você pode certificar que adquiriu sementes de qualidade. Boa leitura!

Pilares para uma semente de qualidade  

Fonte: Adobe Stock

De acordo com estudo da Embrapa, a qualidade de uma semente é determinada por quatro pilares: qualidade fisiológica, qualidade física, qualidade genética e qualidade sanitária.

Qualidade fisiológica

Os atributos fisiológicos estão relacionados com o metabolismo da semente. Dentro disso, fica em destaque a germinação e vigor, que são fatores determinantes para o bom desenvolvimento das plantas no campo, com maior velocidade de germinação e uniformidade da lavoura.

Qualidade física

Como o nome diz, este atributo analisa as características físicas das sementes, como a pureza, teor de água, tamanho e danos mecânicos ou causados por insetos.

Para a boa qualidade física, a semente deve apresentar ausência de materiais inertes ou danos físicos. Dessa forma, evitando a entrada de patógenos e microrganismos que podem reduzir o poder produtivo da semente.

Sementes com dano mecânico diagnosticado por meio do teste de tretazólio./Fonte: Embrapa

Qualidade genética

Diz respeito à pureza varietal da semente. Ou seja, quando não existe a mistura entre as variedades de sementes.

É na genética que estão as características intrínsecas das sementes, como o potencial de rendimento, ciclo e resistência às doenças e insetos. Além disso, a pureza varietal também garante uma lavoura homogênea.

Testes em sementes de soja realizados no laboratório da Petrovina Sementes/Fonte: Acervo Petrovina

Qualidade sanitária

Quando uma semente é livre de patógenos, como fungos, vírus e bactérias, é sinônimo de qualidade sanitária.  Sendo que, os patógenos atuam como porta de entrada para diferentes doenças, que afetam diretamente o desenvolvimento e produtividade do plantio.

Qualidade na produção

Você já sabe quais são os pilares. Mas, como e quando a saúde fisiológica, física, genética e sanitária é assegurada?

A resposta é: ao longo de todo o processo da produção de sementes.

Desde o plantio, com a escolha da cultivar certa e realização dos manejos necessários.

A colheita é uma fase crítica, sendo assim, é importante o isolamento das áreas de cultivo e limpeza criteriosa das colhedoras para evitar a mistura varietal. Além do mais, para evitar danos mecânicos, as máquinas devem estar reguladas de forma correta.

Após a colheita, amostras dos lotes de sementes passam por testes em laboratórios credenciados pelo MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), onde são analisados o poder de germinação, vigor, entre outras características fisiológicas.

Os lotes aprovados seguem para o beneficiamento. Nessa etapa, acontece a remoção das impurezas, como grãos quebrados e sementes de outras culturas, além da classificação por tamanho e peso.

Beneficiamento e classificação de sementes de soja.

Classificação de sementes de soja por tamanho/Fonte: Acervo Petrovina

O armazenamento e transporte é o momento de preservar todas as características e poder produtivo da semente, por isso, é necessário atenção nas condições como umidade, temperatura e embalagem.

Como saber se a semente é de qualidade?

É fundamental observar se as sementes atendem o padrão estabelecido pelo MAPA, além de verificar a nota fiscal, o boletim de análises de sementes, certificado de sementes ou termo de conformidade das sementes.

São esses documentos que apontam as informações oficiais sobre a semente adquirida, como o nível de germinação, pureza e material inerte, sempre em porcentagem.

Conclusão

Neste artigo falamos quais são os quatro pilares que asseguram a qualidade de uma semente. Esses pilares são construídos ao longo de todo o processo de produção, desde o plantio até a comercialização e entrega.

Além disso, também indicamos como atestar todos esses critérios na hora de receber a sua semente.

Quando o assunto é qualidade de semente, a Petrovina Sementes é especialista. Priorizamos a excelência em cada etapa de produção, sempre com inovação e soluções inteligentes. Nossas sementes são certificadas, passando por rigorosas análises em nosso laboratório Seed Prime para o produtor rural ter os melhores resultados em sua lavoura.

Fonte: Embrapa

Conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve exportar cerca de 9,439 milhões de toneladas de soja em julho. O volume é 25,7% maior em comparação ao mesmo mês do ano anterior, quando os embarques ficaram em 7,009 milhões de toneladas.

No mês de junho, o país exportou 13,910 milhões de toneladas de soja.

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O período de vazio sanitário para a soja vai começar em Mato Grosso, principal estado produtor brasileiro. Conforme definiu a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA/Mapa), entre 15 de junho a 15 de setembro produtores rurais não podem cultivar ou manter vivas em suas terras plantas da soja.

A medida tem o objetivo de combater e controlar a principal doença da cultura, a ferrugem asiática. A doença tem alto poder de destruição, podendo reduzir drasticamente a produtividade.

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O olhar inovador do produtor rural e implantação de novas tecnologias no campo tornou a soja brasileira protagonista no agronegócio mundial, quebrando recorde ano após ano em produção.

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da oleaginosa cresceu 557% nos últimos 30 anos. Visto que, na safra 1992/93, o Brasil produziu cerca de 23,04 milhões de toneladas do grão. Já em 2022/23, a projeção é que a produção chegue em 151,4 milhões de toneladas.

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Com a quebra da safra argentina devido ao clima desfavorável nas regiões produtoras, a expectativa é que o Brasil exporte mais soja, óleo e farelo em 2023 para suprir a demanda global dos produtos.

A exportação da soja brasileira deve chegar ao volume de 94 milhões de toneladas, aumento de 19% em relação ao ciclo anterior.

De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve produzir cerca de 151,42 milhões toneladas de soja em 2023. Do outro lado, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta que a Argentina deve produzir 29 milhões de toneladas de soja nesta temporada.

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Soja é o principal grão do agro brasileiro. Juntamente a isso, os produtores rurais estão sempre em busca de fechar os melhores negócios na hora de vender a sua produção, buscando uma boa lucratividade ao fim da safra. E para atingir bons resultados, entender como o mercado e a comercialização da soja funciona é fundamental. Por isso, levantamos neste artigo as principais formas de negócios, quem são os compradores e opções de entrega.

Formas de negociar a comercialização da soja

No mundo moderno, várias formas de comercialização surgiram para facilitar o fluxo do mercado, que hoje trabalha interconectado em nível mundial. Neste tópico elencamos as principais modalidades de comercialização da soja.

Mercado físico

Transação mais simples, também conhecida como spot ou à vista. A comercialização é feita de forma imediata, com os preços atuais do mercado.

O relacionamento entre vendedores e compradores é de forma direta, sem intermediação nas negociações. Nesse cenário, é possível aproveitar oportunidades momentâneas, mas os preços ficam à mercê das oscilações do mercado. A responsabilidade de secar e limpar os grãos fica com o produtor.

Mercado Futuro

No Mercado Futuro as negociações acontecem dentro da Bolsa de Valores, na B3, principal Bolsa brasileira para contratos futuros, e na CBOT (Bolsa de Chicago), principal Bolsa para negociações futuras de commodities do mundo.

Nesse cenário, as negociações acontecem de forma antecipada, com preços fixados para entrega futura. O objetivo desse tipo de transação é a segurança de receber o valor esperado, se protegendo das oscilações do mercado.

Um ponto negativo é que se na data acordada para liquidação a soja estiver valorizada acima do estabelecido no contrato, o vendedor não se beneficia da oportunidade positiva, além de ter gastos com taxas de corretagem e influência do câmbio, quando se tratar de operação em dólar.

Mercado a termo

Também conhecida como hedge, é uma forma de negociação semelhante ao Mercado Futuro, com negociações antecipadas de preço e entrega. A diferença é que a transação não precisa acontecer por meio da Bolsa de Valores, podendo ocorrer também no mercado físico.

Barter

Barter é uma operação simples, onde a própria soja é utilizada como moeda para a compra dos insumos necessários para a produção de soja. Ou seja, o produtor rural garante o custeio de sua safra com o resultado da produção dela mesma.

Dessa forma, diminuindo a necessidade de o produtor contratar créditos rurais por meio de instituições financeiras, ao mesmo tempo em que se tem acesso a insumos a prazo, diminuindo gastos no começo da safra.

A maior parte das Operações de Barter são oficializadas por meio da CPR, a Cédula de Produto Rural, documento que firma o compromisso e condições para produtor rural entregar parte de sua produção futura em troca de insumos agrícolas.

Com quem negociar a soja?

Para fechar bons negócios, o agricultor precisa saber com quem negociar. Confira abaixo os principais compradores de soja.

Trading: São empresas financeiras que realizam a ponte entre vendedores e compradores, fazendo a intermediação entre as partes. Geralmente, o produtor busca uma trading quando vai fechar uma venda no exterior.

Indústrias: A soja é matéria prima importante para diferentes tipos de indústrias, como farmacêutica, estética e alimentar. Nesse sentido, empresas de grande porte compram o grão de soja e seus derivados (farelo e óleo) para a produção de seus produtos.

Cooperativas: Aliada dos agricultores, as cooperativas compram a soja para a produção de seus produtos ou para negociar com tradings ou indústrias.

Cerealistas: Operando de forma semelhante as cooperativas, atuando na intermediação e produção de alimentos.

Empresas de insumos: Onde as negociações de Operação Barter acontecem. Ou seja, empresas de insumos negociam com o produtor rural a venda a prazo de insumos em troca de parte da produção final de soja.

Formas de entregar a soja

Depois de conhecer as principais modalidades de comercialização e principais compradores, é hora de entender as opções para realizar a entrega da soja.

Na prática, existem duas modalidades: CIF (Cost, Insurance and freight) e FOB (Free on Board). O que as diferencia é a responsabilidades da entrega e valores.

Quando o contrato de compra de soja estabelece entrega CIF (Custo, Seguro e Frete, em português), significa que todo o custo e logística do frete é responsabilidade do vendedor. Nessa modalidade, a remuneração costuma ser maior devido existir mais demanda de trabalho e gastos por parte do vendedor.

Na modalidade FOB (Livre a Bordo, em português), o comprador assume a responsabilidade pelo transporte da soja, reduzindo os custos finais para o vendedor. Dessa forma, nessa condição de entrega o preço do contrato acaba sendo menor.

Boas decisões, bons resultados

Para o produtor rural ter os melhores resultados no final de cada safra, além de tomar boas decisões na hora de plantar e colher, precisa tomar boas decisões na hora de fechar negócios, sempre com planejamento e acompanhando as tendências do mercado. Dessa forma, definindo as melhores opções para a sua realidade e objetivo.

Referência: Canal RuralSenxis e UFPR.

Seguindo a expectativa de queda nos preços de insumos, o custo para plantar soja em Mato Grosso para o período 2023/24 deve ser 4,8% menor em relação a safra 2022/23. 

 As despesas em torno da safra 2023/24 deve ficar em R$ 4.674,42 por hectare para o produtor mato-grossense. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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Acompanhando a expectativa de produção da maior safra de soja de toda a história brasileira, as exportações também devem atingir volumes recordes em 2023. Cerca de 93 milhões de toneladas de soja devem sair dos portos brasileiros. O número é 18% maior em comparação ao período anterior, quando as exportações ficaram em 78,9 milhões de toneladas.

Os dados foram divulgados pela consultoria Safras e Mercado.

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