Conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve exportar cerca de 9,439 milhões de toneladas de soja em julho. O volume é 25,7% maior em comparação ao mesmo mês do ano anterior, quando os embarques ficaram em 7,009 milhões de toneladas.

No mês de junho, o país exportou 13,910 milhões de toneladas de soja.

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O período de vazio sanitário para a soja vai começar em Mato Grosso, principal estado produtor brasileiro. Conforme definiu a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA/Mapa), entre 15 de junho a 15 de setembro produtores rurais não podem cultivar ou manter vivas em suas terras plantas da soja.

A medida tem o objetivo de combater e controlar a principal doença da cultura, a ferrugem asiática. A doença tem alto poder de destruição, podendo reduzir drasticamente a produtividade.

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Na terceira semana de abril, o Brasil alcançou a média diária de 802,4 mil toneladas em exportação de soja. O volume representa forte aumento em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a média diária era de 603,8 mil toneladas. Sendo assim, o país já exportou cerca de 10,4 milhões de toneladas do grão em abril.

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O olhar inovador do produtor rural e implantação de novas tecnologias no campo tornou a soja brasileira protagonista no agronegócio mundial, quebrando recorde ano após ano em produção.

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da oleaginosa cresceu 557% nos últimos 30 anos. Visto que, na safra 1992/93, o Brasil produziu cerca de 23,04 milhões de toneladas do grão. Já em 2022/23, a projeção é que a produção chegue em 151,4 milhões de toneladas.

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Em seu relatório de março, o Imea projeta que o custo para a produção de soja em Mato Grosso deve recuar cerca de 3,1% na safra 2023/24. A expectativa é que de R$ 6.557,27 por hectare caia para R$ 6.349,63.

Fertilizantes e armazenamento são elementos que devem contribuir para a queda, enquanto o transporte é fator que pode pesar nos custos finais, conforme dados do relatório.

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Com a quebra da safra argentina devido ao clima desfavorável nas regiões produtoras, a expectativa é que o Brasil exporte mais soja, óleo e farelo em 2023 para suprir a demanda global dos produtos.

A exportação da soja brasileira deve chegar ao volume de 94 milhões de toneladas, aumento de 19% em relação ao ciclo anterior.

De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve produzir cerca de 151,42 milhões toneladas de soja em 2023. Do outro lado, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta que a Argentina deve produzir 29 milhões de toneladas de soja nesta temporada.

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Exportações de óleo de soja no Brasil teve um aumento de 35% em janeiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2022, 161 mil toneladas saíram dos portos brasileiros, enquanto neste ano, o volume subiu para 218 mil toneladas.

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Soja é o principal grão do agro brasileiro. Juntamente a isso, os produtores rurais estão sempre em busca de fechar os melhores negócios na hora de vender a sua produção, buscando uma boa lucratividade ao fim da safra. E para atingir bons resultados, entender como o mercado e a comercialização da soja funciona é fundamental. Por isso, levantamos neste artigo as principais formas de negócios, quem são os compradores e opções de entrega.

Formas de negociar a comercialização da soja

No mundo moderno, várias formas de comercialização surgiram para facilitar o fluxo do mercado, que hoje trabalha interconectado em nível mundial. Neste tópico elencamos as principais modalidades de comercialização da soja.

Mercado físico

Transação mais simples, também conhecida como spot ou à vista. A comercialização é feita de forma imediata, com os preços atuais do mercado.

O relacionamento entre vendedores e compradores é de forma direta, sem intermediação nas negociações. Nesse cenário, é possível aproveitar oportunidades momentâneas, mas os preços ficam à mercê das oscilações do mercado. A responsabilidade de secar e limpar os grãos fica com o produtor.

Mercado Futuro

No Mercado Futuro as negociações acontecem dentro da Bolsa de Valores, na B3, principal Bolsa brasileira para contratos futuros, e na CBOT (Bolsa de Chicago), principal Bolsa para negociações futuras de commodities do mundo.

Nesse cenário, as negociações acontecem de forma antecipada, com preços fixados para entrega futura. O objetivo desse tipo de transação é a segurança de receber o valor esperado, se protegendo das oscilações do mercado.

Um ponto negativo é que se na data acordada para liquidação a soja estiver valorizada acima do estabelecido no contrato, o vendedor não se beneficia da oportunidade positiva, além de ter gastos com taxas de corretagem e influência do câmbio, quando se tratar de operação em dólar.

Mercado a termo

Também conhecida como hedge, é uma forma de negociação semelhante ao Mercado Futuro, com negociações antecipadas de preço e entrega. A diferença é que a transação não precisa acontecer por meio da Bolsa de Valores, podendo ocorrer também no mercado físico.

Barter

Barter é uma operação simples, onde a própria soja é utilizada como moeda para a compra dos insumos necessários para a produção de soja. Ou seja, o produtor rural garante o custeio de sua safra com o resultado da produção dela mesma.

Dessa forma, diminuindo a necessidade de o produtor contratar créditos rurais por meio de instituições financeiras, ao mesmo tempo em que se tem acesso a insumos a prazo, diminuindo gastos no começo da safra.

A maior parte das Operações de Barter são oficializadas por meio da CPR, a Cédula de Produto Rural, documento que firma o compromisso e condições para produtor rural entregar parte de sua produção futura em troca de insumos agrícolas.

Com quem negociar a soja?

Para fechar bons negócios, o agricultor precisa saber com quem negociar. Confira abaixo os principais compradores de soja.

Trading: São empresas financeiras que realizam a ponte entre vendedores e compradores, fazendo a intermediação entre as partes. Geralmente, o produtor busca uma trading quando vai fechar uma venda no exterior.

Indústrias: A soja é matéria prima importante para diferentes tipos de indústrias, como farmacêutica, estética e alimentar. Nesse sentido, empresas de grande porte compram o grão de soja e seus derivados (farelo e óleo) para a produção de seus produtos.

Cooperativas: Aliada dos agricultores, as cooperativas compram a soja para a produção de seus produtos ou para negociar com tradings ou indústrias.

Cerealistas: Operando de forma semelhante as cooperativas, atuando na intermediação e produção de alimentos.

Empresas de insumos: Onde as negociações de Operação Barter acontecem. Ou seja, empresas de insumos negociam com o produtor rural a venda a prazo de insumos em troca de parte da produção final de soja.

Formas de entregar a soja

Depois de conhecer as principais modalidades de comercialização e principais compradores, é hora de entender as opções para realizar a entrega da soja.

Na prática, existem duas modalidades: CIF (Cost, Insurance and freight) e FOB (Free on Board). O que as diferencia é a responsabilidades da entrega e valores.

Quando o contrato de compra de soja estabelece entrega CIF (Custo, Seguro e Frete, em português), significa que todo o custo e logística do frete é responsabilidade do vendedor. Nessa modalidade, a remuneração costuma ser maior devido existir mais demanda de trabalho e gastos por parte do vendedor.

Na modalidade FOB (Livre a Bordo, em português), o comprador assume a responsabilidade pelo transporte da soja, reduzindo os custos finais para o vendedor. Dessa forma, nessa condição de entrega o preço do contrato acaba sendo menor.

Boas decisões, bons resultados

Para o produtor rural ter os melhores resultados no final de cada safra, além de tomar boas decisões na hora de plantar e colher, precisa tomar boas decisões na hora de fechar negócios, sempre com planejamento e acompanhando as tendências do mercado. Dessa forma, definindo as melhores opções para a sua realidade e objetivo.

Referência: Canal RuralSenxis e UFPR.

Seguindo a expectativa de queda nos preços de insumos, o custo para plantar soja em Mato Grosso para o período 2023/24 deve ser 4,8% menor em relação a safra 2022/23. 

 As despesas em torno da safra 2023/24 deve ficar em R$ 4.674,42 por hectare para o produtor mato-grossense. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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Acompanhando a expectativa de produção da maior safra de soja de toda a história brasileira, as exportações também devem atingir volumes recordes em 2023. Cerca de 93 milhões de toneladas de soja devem sair dos portos brasileiros. O número é 18% maior em comparação ao período anterior, quando as exportações ficaram em 78,9 milhões de toneladas.

Os dados foram divulgados pela consultoria Safras e Mercado.

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